Depois dos terceiros molares superiores e inferiores (sisos), os dentes que mais sofrem impactação são os caninos superiores.
E por quê? Porque normalmente são os últimos dentes permanentes a irromper na cavidade bucal (tirando os terceiros molares que irrompem mais tarde). Assim o que sobrou de espaço para eles nem sempre é o suficiente para mantê-los alinhados na boca.
E em situações extremas eles acabam não tendo espaço algum, ficando retidos dentro do osso.
Considerado um dos dentes mais importantes da nossa arcada dentária, o canino preocupa principalmente pela questão funcional ligada à mastigação.
Por completarem a forma do arco dentário, determinando o contorno da boca, os caninos mantêm a harmonia e a simetria da relação oclusal, além de suportar os movimentos de lateralidade e a carga mastigatória, devido à anatomia da sua raiz.
É fundamental que a inclusão dentária seja diagnosticada e tratada adequadamente, especialmente em se tratando dos caninos, pois o contrário pode resultar não só no desenvolvimento de problemas estéticos e funcionais, mas também em reabsorções de dentes permanentes, formações císticas, perturbações mecânicas, inflamatórias ou infecciosas.
O tratamento para estes dentes inclusos vai depender do seu posicionamento dentro do osso, da idade do paciente e da sua relação com os dentes vizinhos. Um tratamento muito comum é o tracionamento ortodôntico do canino incluso.
Este tratamento se inicia com uma cirurgia onde colamos um acessório ortodôntico no canino que está dentro do osso e, após a cicatrização, o ortodontista inicia o tracionamento do dente de dentro do osso pra fora.
Mais uma vez a ortodontia resolvendo casos difíceis! Não é o máximo?
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